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  • Foto do escritorSergio Camargo

Cálculo da largura do corredor para operar empilhadeira

Atualizado: 17 de ago. de 2023



VEJA O VÍDEO:



O cálculo da largura do corredor de operação de uma empilhadeira é uma somatória de várias medidas.

Mas antes, é preciso definir o que é corredor operacional. Corredor operacional é a largura livre que a empilhadeira precisa ter para operar. Em casos em que o palete fica para fora da estrutura porta palete o corredor operacional será a distância entre os paletes. Se o palete fica para fora por exemplo 10 cm, a largura entre os porta-paletes será 20 cm maior do que o corredor livre operacional.




Dito isso, vamos às medidas que compõe o cálculo do corredor operacional.

Uma das medidas é o raio de giro externo da empilhadeira. O raio de giro externo é a medida entre o centro do eixo dianteiro, sobre o qual a empilhadeira gira, e a parte mais externa da empilhadeira durante o giro. É a medida “R” na figura abaixo. Cada empilhadeira tem seu raio de giro conforme o projeto do fabricante. Essa medida é informada no catálogo ou manual. Caso essa informação não esteja disponível pode-se pegar a distância do eixo dianteiro até o fim do contrapeso e aumentar 7%.

Enquanto em um carro o eixo no qual a direção atua – chamado de eixo direcional - é o eixo dianteiro, numa empilhadeira é o traseiro. Isso reduz significativamente o espaço de manobra. Por outro lado a traseira da empilhadeira, onde fica o contrapeso e fora da visão do operador, acaba se deslocando para além da trajetória da roda tornando difícil para o operador saber por onde o contrapeso passa durante a manobra. Por esse motivo com frequência o contrapeso acaba colidindo com outros objetos e está sempre riscado ou danificado...

Outro medida importante que entra no cálculo é a distância entre o eixo dianteiro e a face dos garfos, também chamado de Balanço Dianteiro. É a medida “X” da figura abaixo. Essa medida também varia conforme o fabricante.

O tamanho da carga é outro fator e sua medida também precisa ser somada. É a medida “c” da figura abaixo. Quanto maior for a carga, mais largo precisa ser o corredor, como se percebe intuitivamente. Esse é um bom motivo pelo qual deve-se pegar o palete preferencialmente pela dimensão menor. Outro motivo, é o centro de carga mais próximo da empilhadeira. Nos casos em que a carga é menor que o garfo, deve-se usar a medida do comprimento dos garfos ao invés da medida da carga.

Além dessas três medidas, outra medida que precisa ser somada é uma medida de folga ou tolerância para o operador fazer a manobra. Essa folga é importante pois o início e o término da curva, a direção não está no seu esterçamento máximo. Além disso a folga permite pequenas correções de direção no curso da manobra. E também acomoda diferentes modelos de empilhadeiras operando no mesmo corredor. Quanto mais habilidoso for o operador menos espaço ele precisará. É a medida “a” abaixo. Essa medida é de no mínimo 200 mm, mas o ideal é que se use uma medida maior, por exemplo 400 mm.




Em resumo, a largura do corredor operacional (“L”) é a soma dos 4 fatores:

L = R + X + c + a

Onde:

L = Largura do corredor operacional

R = Raio de giro externo

X = Distância entre a face dos garfos e o eixo dianteiro (ou Balanço Dianteiro)

c = Comprimento da carga (ou dos garfos, o que for maior)

a = folga

Veja abaixo o cálculo real para 5 marcas de empilhadeiras de 2,5 ton de capacidade.



Caso queira mais informações sobre o assunto, favor me contatar.

Sergio Camargo

Celular / WhatsApp: (11) 99989-5843

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